Os melhores ritmos para tocar no Ukulele: Pop, Rock, Folk, Reggae e Mais!

Os melhores ritmos para tocar no Ukulele: Pop, Rock, Folk, Reggae e Mais!
O ukulele, com sua sonoridade alegre e tamanho compacto, conquistou o coração de músicos de todos os estilos e níveis de experiência. 

Seja no pop, no folk, no reggae ou no rock, esse instrumento versátil se adapta com facilidade a diferentes gêneros musicais. 

Dominar uma variedade de ritmos no ukulele é fundamental para expandir suas possibilidades musicais e explorar ao máximo o potencial do instrumento.

Neste artigo, vamos apresentar 5 ritmos para você aprender a tocar no ukulele e expandir seu repertório musical. 

Desde os ritmos mais simples e populares até os mais elaborados e característicos de cada estilo, você aprenderá como aplicar cada um deles em suas músicas favoritas e criar arranjos originais.

Por que aprender diferentes ritmos no Ukulele?

Versatilidade Musical: Cada gênero musical possui ritmos característicos que o definem. Ao dominar uma variedade de ritmos, você poderá tocar músicas de diferentes estilos com autenticidade e expressividade.

Melhora na Técnica: A prática de diferentes ritmos aprimora sua técnica no ukulele, desenvolvendo sua coordenação e aumentando sua percepção rítmica.

Estímulo à Criatividade: Ao explorar diferentes ritmos, você terá mais recursos para criar seus próprios arranjos e experimentar novas sonoridades em suas músicas.

Benefícios para Todos os Níveis: Tanto iniciantes quanto músicos experientes podem se beneficiar ao aprender novos ritmos. Os iniciantes terão uma base sólida para construir sua técnica, enquanto os músicos experientes poderão diversificar seu repertório e aprimorar sua musicalidade.

5 Ritmos para aprender no Ukulele

Pop – Simplicidade e eficiência para músicas contemporâneas

O ritmo pop é um dos mais utilizados no ukulele, especialmente em músicas contemporâneas. Sua principal característica é a simplicidade e eficiência, com batidas marcadas e fáceis de memorizar.

Padrões de batida mais comuns:

Baixo, baixo, cima, cima-baixo
Baixo, cima, baixo, cima
Exemplos de músicas conhecidas para praticar:

"I'm Yours" - Jason Mraz
"Riptide" - Vance Joy
"Someone Like You" - Adele

Rock – Energia e intensidade no ukulele

Adaptar batidas de rock para o ukulele pode trazer um som energético e intenso às suas músicas. 

Utilize técnicas como palm muting (abafar as cordas levemente com a lateral  da mão, próximo à ponte do instrumento) e strumming forte (batidas vigorosas nas cordas) para criar um som poderoso no ukulele.

Exemplos de clássicos do rock que podem ser tocados no ukulele:

"Hey Jude" - The Beatles
Em “Hey Jude” utilize um padrão clássico de batida: (baixo - baixo cima - cima baixo cima) para acompanhar o clima crescente da música. No final, na parte do "Na-na-na", você pode usar uma batida mais intensa (baixo - baixo - baixo cima - baixo cima) para dar mais energia.

"Wish You Were Here" - Pink Floyd
Para essa música, aposte em um dedilhado: P-I-M-I (Polegar, indicador, médio, indicador) para manter a suavidade da introdução. Se preferir batida, use (baixo - baixo cima - baixo cima) para manter o ritmo folk e melancólico da música.

"Sweet Child o' Mine" - Guns N' Roses
Para uma versão mais rítmica, use D-DU-UDU (baixo - baixo cima - baixo cima baixo) durante os versos. No refrão, experimente algo mais forte, como D-D-DU-DU (Desce - Desce - Desce Sobe - Desce Sobe), para dar mais impacto.
Pop Rock – A combinação perfeita entre melodia e pegada

O ritmo pop rock combina elementos do pop e do rock, criando um som equilibrado entre melodia e pegada. 

No ukulele, você pode usar padrões de batida que mesclam suavidade e intensidade para criar um som característico do pop rock.

Padrões de batida que mesclam suavidade e intensidade:

Baixo, baixo, cima, cima-baixo, baixo, cima
Baixo, cima, baixo, cima, baixo, baixo, cima
Músicas icônicas para treinar:

"Hotel California" - Eagles
"Don't Stop Believin'" - Journey
"Livin' on a Prayer" - Bon Jovi

Folk – O som aconchegante das cordas dedilhadas

O ritmo folk é conhecido por seu som aconchegante e melodias marcantes. No ukulele, você pode explorar técnicas de dedilhado e variações rítmicas para criar um som característico do folk.

Técnicas de dedilhado e variações rítmicas no folk:

Dedilhado com os dedos polegar, indicador e médio nas cordas.
Variações rítmicas com batidas para baixo e para cima nas cordas.
Exemplos de músicas para explorar o estilo:

"Hallelujah" - Leonard Cohen
Para esta música, tem a opção padrão de dedilhado: PIMAMI (Polegar, indicador, médio, anelar, médio, indicador) para um toque mais melódico. Se preferir batida, um padrão lento e suave como (baixo - baixo cima - cima baixo cima) cria um clima emotivo.

"The Sound of Silence" - Simon & Garfunkel
Experimente um dedilhado de padrão simples como P-I-M-I (Polegar, indicador, médio, indicador), pode funcionar bem. Se for batida, tente D-DU-DU (baixo - baixo cima - baixo cima) para um ritmo suave, mantendo o tom introspectivo da música.

"Blowin' in the Wind" - Bob Dylan
Para esta música, experimente D-DU-UDU (baixo - baixo cima - cima baixo cima) é um clássico para músicas folk e funciona muito bem aqui. Outra opção é um ritmo D-DU-D (baixo - baixo cima - baixo), que mantém a levada fluída e natural.

Reggae – A batida marcante e relaxada no ukulele

O ritmo reggae é famoso por sua batida marcante e relaxada, conhecida como "chop". No ukulele, você pode aplicar o "chop" para criar um som autêntico de reggae.

O famoso "chop" do reggae e como aplicá-lo:

Abafar as cordas com a palma da mão na batida para baixo.
Tocar as cordas para cima na batida para cima.
Dicas para manter a levada e o groove do reggae:

Mantenha um ritmo constante e relaxado.
Sincronize suas batidas com a pulsação da música.
Músicas clássicas de reggae para praticar no ukulele:

"No Woman, No Cry" - Bob Marley
"Redemption Song" - Bob Marley
"Three Little Birds" - Bob Marley

Conclusão

Dominar diferentes ritmos no ukulele é essencial para expandir seu repertório musical e explorar a versatilidade do instrumento. 

Os 5 ritmos apresentados neste artigo são apenas um ponto de partida em sua jornada musical.

Incentivamos você a praticar regularmente cada um desses ritmos, experimentar variações e explorar outros estilos musicais. 

Quanto mais você praticar, mais fácil será aplicar os ritmos em suas músicas favoritas e criar arranjos originais.

Convidamos você a conhecer as aulas de ukulele na escola Momento Musical e a aprofundar seus conhecimentos musicais!

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Maio | 09, 2025
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Atividades criativas para as férias: como a música pode transformar o tempo livre das crianças

O som das férias

As férias são o momento perfeito para descansar, brincar e descobrir formas de aprender coisas novas.

Entre todas as atividades criativas, experienciar a música é uma das que mais despertam imaginação, mesmo sem instrumentos.

Transformar o tempo livre em momentos musicais é simples, acessível e cheio de benefícios para o desenvolvimento das crianças.

Confira:

Por que a música é uma ótima companhia nas férias

Durante o período de descanso, as crianças precisam de estímulos leves, mas que mantenham a curiosidade ativa.

Brincadeiras musicais favorecem:

- Coordenação motora e ritmo;
- Criatividade e improviso;
- Concentração e memória;
- Expressão corporal e emocional.

Tudo isso acontece de forma espontânea, brincando e rindo.


5 atividades musicais simples para fazer em casa


1. Orquestra de utensílios

Panelas, colheres e potes se transformam em tambores.

Deixe que as crianças criem seus próprios “instrumentos” e explorem sons e ritmos.


2. Caça aos sons

Fechem os olhos e tentem adivinhar os sons da casa ou do ambiente: o latido, o vento, o barulho da rua.

Uma ótima forma de estimular a escuta atenta e a percepção sonora.


3. Histórias sonoras

Conte uma história e use objetos para criar efeitos: papel virando chuva, garrafa imitando o vento, chaves como sinos.

Ideal para soltar a imaginação.


4. Show em família

Monte um pequeno palco em casa, com microfone improvisado e figurinos.

Cantar juntos aumenta a confiança e o vínculo familiar.


5. Dança das cores

Coloque diferentes estilos de música e deixe que as crianças pintem ou desenhem o que sentirem ao ouvir.

Perfeito para conectar som e expressão artística.


Transformando o descanso em descoberta


O som é parte natural da infância.

Entre uma risada e outra, a música ensina a sentir, criar e imaginar.

Nas férias, um simples ritmo pode virar uma lembrança para a vida toda.

Essas brincadeiras não exigem preparo, mas despertam habilidades essenciais.

Durante as férias, a criança continua aprendendo de um jeito leve, afetivo e criativo.
De ‘Noite Feliz’ a ‘Bate o Sino’: as histórias curiosas por trás das músicas natalinas que atravessam gerações

Por que as músicas de Natal nos emocionam tanto?

Todo dezembro, basta tocar os primeiros acordes de Noite Feliz para que o clima mude. As luzes piscam, a memória desperta e o coração parece reconhecer o som antes mesmo da razão.

Mas de onde vieram essas melodias que se tornaram símbolo do Natal? 

A resposta revela uma mistura de fé, arte e história. Continue a leitura e descubra algumas curiosidades surpreendentes.

As origens das canções natalinas

As primeiras músicas de Natal surgiram há mais de mil anos, como cantos religiosos medievais. Chamadas de carols, elas eram entoadas em procissões e celebrações de inverno na Europa.

Com o passar dos séculos, essas melodias deixaram os templos e chegaram às ruas, ganhando novas versões e idiomas.

A canção “Stille Nacht”, que conhecemos como Noite Feliz, nasceu em 1818, na Áustria. Foi escrita por Joseph Mohr e musicada por Franz Gruber.

A lenda conta que o órgão da igreja quebrou na véspera de Natal, e os dois criaram a música para ser tocada com violão. Hoje, ela é traduzida para mais de 300 idiomas e considerada Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.

O Natal à brasileira: quando o sino bate diferente

No Brasil, as músicas natalinas ganharam um toque tropical.
“Bate o Sino”, por exemplo, é a versão nacional de “Jingle Bells”, adaptada no século XX.

Mas o país também tem suas próprias criações, como o clássico “Natal das Crianças”, composto por Assis Valente em 1933, que mistura alegria, esperança e crítica social em versos simples e marcantes.

Outras canções, como “Boas Festas”, também de Assis Valente, mostram o lado melancólico do Natal brasileiro: um tempo de saudade e reflexão, embalado por samba e emoção.

Curiosidades sobre canções natalinas

“Jingle Bells” não foi feita para o Natal! Originalmente chamada One Horse Open Sleigh, celebrava corridas de trenó e o inverno norte-americano.

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Em algumas cidades do interior do Brasil, ainda é tradição os ternos de reis: grupos que cantam pelas ruas anunciando o nascimento de Jesus, tradição trazida pelos colonizadores portugueses.

A música como fio da memória

Mais do que tradição, as músicas de Natal são parte da nossa memória afetiva.

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A nova geração está ouvindo mais MPB? O retorno da música brasileira entre os jovens

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Mas o que está por trás desse movimento?
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Conclusão

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