Clássicos que ainda inspiram: como músicas dos anos 80 e 90 continuam moldando novos artistas

Clássicos que ainda inspiram: como músicas dos anos 80 e 90 continuam moldando novos artistas
Clássicos que ainda inspiram: como músicas dos anos 80 e 90 continuam moldando novos artistas


A boa música atravessa gerações e pode ser uma grande aliada na educação musical

Com a chegada de festivais como o The Town 2025, muitos artistas ganham os holofotes e, com eles, vem uma oportunidade incrível: apresentar aos nossos filhos os clássicos que formaram a base da música atual. 

Mesmo que as crianças e adolescentes hoje cresçam com sons digitais, batidas eletrônicas e trends das redes sociais, as músicas dos anos 80 e 90 continuam sendo fonte de inspiração e aprendizado para novas gerações de artistas e também para quem está começando a aprender música.

Confira!

Clássicos internacionais que atravessam o tempo

Backstreet Boys – "I Want It That Way" (1999)

Uma das boy bands mais famosas de todos os tempos, os Backstreet Boys marcam presença no The Town 2025 com seu pop melódico e refrões inesquecíveis. Essa é uma ótima música para praticar afinação, harmonia vocal e percepção melódica com os jovens. Uma versão acústica pode ser usada em aulas de violão ou canto.

Lionel Richie – "Easy" (com Commodores, 1977) e "All Night Long" (1983)

Com sua mistura de soul, R&B e pop, Lionel Richie é referência em interpretação emocional e domínio vocal. Suas músicas são ideais para trabalhar a expressividade e o controle da voz, além de introduzir elementos da música afro-americana de forma acessível.

Bruce Dickinson – “Tears of the Dragon” (1994)

Mesmo que o heavy metal pareça distante do universo infantil, artistas como Bruce Dickinson são ótimos para introduzir o rock como forma de expressão intensa e teatral. A canção “Tears of the Dragon” é um ótimo exemplo disso. Com uma melodia envolvente, letra introspectiva e momentos de intensidade vocal, essa canção permite explorar o rock de forma mais sensível e emocional. É uma excelente escolha para apresentar o estilo a jovens estudantes, especialmente em aulas de canto, guitarra ou interpretação musical, mostrando que o rock também é poético e expressivo.

Clássicos brasileiros que continuam vivos na memória e nos palcos

Ivete Sangalo – "Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim" (1999)

Presença constante na cultura brasileira, Ivete une carisma, potência vocal e musicalidade popular. Essa música é excelente para trabalhar dinâmica vocal e interpretação, e pode ser cantada em grupo ou solo, em diferentes níveis de dificuldade.

Geraldo Azevedo – "Dona da Minha Cabeça" (1989)

Com raízes na MPB e no forró, Geraldo Azevedo oferece um repertório rico em harmonia e poesia. Ideal para ensinar violão popular, ele também ajuda a aproximar os alunos da cultura nordestina, com melodias que encantam pais e filhos.

Clássicos hoje, inspiração para amanhã

As músicas dos anos 80 e 90 não são apenas “músicas antigas”, são referências vivas, muitas vezes regravadas, remixadas e reverenciadas por artistas das novas gerações que seu filho ou filha pode ver no palco hoje.

Ao apresentar esses clássicos para crianças e adolescentes, você abre um portal para o entendimento da história da música, dos estilos, dos instrumentos e das emoções humanas expressas ao longo das décadas. Tudo isso com leveza, conexão e significado.

Afinal, antes de existir streaming, TikTok e fones sem fio, existia algo que ainda não mudou: a música como linguagem universal e uma ponte entre gerações.
Set | 03, 2025
Posts recentes

Atividades criativas para as férias: como a música pode transformar o tempo livre das crianças

O som das férias

As férias são o momento perfeito para descansar, brincar e descobrir formas de aprender coisas novas.

Entre todas as atividades criativas, experienciar a música é uma das que mais despertam imaginação, mesmo sem instrumentos.

Transformar o tempo livre em momentos musicais é simples, acessível e cheio de benefícios para o desenvolvimento das crianças.

Confira:

Por que a música é uma ótima companhia nas férias

Durante o período de descanso, as crianças precisam de estímulos leves, mas que mantenham a curiosidade ativa.

Brincadeiras musicais favorecem:

- Coordenação motora e ritmo;
- Criatividade e improviso;
- Concentração e memória;
- Expressão corporal e emocional.

Tudo isso acontece de forma espontânea, brincando e rindo.


5 atividades musicais simples para fazer em casa


1. Orquestra de utensílios

Panelas, colheres e potes se transformam em tambores.

Deixe que as crianças criem seus próprios “instrumentos” e explorem sons e ritmos.


2. Caça aos sons

Fechem os olhos e tentem adivinhar os sons da casa ou do ambiente: o latido, o vento, o barulho da rua.

Uma ótima forma de estimular a escuta atenta e a percepção sonora.


3. Histórias sonoras

Conte uma história e use objetos para criar efeitos: papel virando chuva, garrafa imitando o vento, chaves como sinos.

Ideal para soltar a imaginação.


4. Show em família

Monte um pequeno palco em casa, com microfone improvisado e figurinos.

Cantar juntos aumenta a confiança e o vínculo familiar.


5. Dança das cores

Coloque diferentes estilos de música e deixe que as crianças pintem ou desenhem o que sentirem ao ouvir.

Perfeito para conectar som e expressão artística.


Transformando o descanso em descoberta


O som é parte natural da infância.

Entre uma risada e outra, a música ensina a sentir, criar e imaginar.

Nas férias, um simples ritmo pode virar uma lembrança para a vida toda.

Essas brincadeiras não exigem preparo, mas despertam habilidades essenciais.

Durante as férias, a criança continua aprendendo de um jeito leve, afetivo e criativo.
De ‘Noite Feliz’ a ‘Bate o Sino’: as histórias curiosas por trás das músicas natalinas que atravessam gerações

Por que as músicas de Natal nos emocionam tanto?

Todo dezembro, basta tocar os primeiros acordes de Noite Feliz para que o clima mude. As luzes piscam, a memória desperta e o coração parece reconhecer o som antes mesmo da razão.

Mas de onde vieram essas melodias que se tornaram símbolo do Natal? 

A resposta revela uma mistura de fé, arte e história. Continue a leitura e descubra algumas curiosidades surpreendentes.

As origens das canções natalinas

As primeiras músicas de Natal surgiram há mais de mil anos, como cantos religiosos medievais. Chamadas de carols, elas eram entoadas em procissões e celebrações de inverno na Europa.

Com o passar dos séculos, essas melodias deixaram os templos e chegaram às ruas, ganhando novas versões e idiomas.

A canção “Stille Nacht”, que conhecemos como Noite Feliz, nasceu em 1818, na Áustria. Foi escrita por Joseph Mohr e musicada por Franz Gruber.

A lenda conta que o órgão da igreja quebrou na véspera de Natal, e os dois criaram a música para ser tocada com violão. Hoje, ela é traduzida para mais de 300 idiomas e considerada Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.

O Natal à brasileira: quando o sino bate diferente

No Brasil, as músicas natalinas ganharam um toque tropical.
“Bate o Sino”, por exemplo, é a versão nacional de “Jingle Bells”, adaptada no século XX.

Mas o país também tem suas próprias criações, como o clássico “Natal das Crianças”, composto por Assis Valente em 1933, que mistura alegria, esperança e crítica social em versos simples e marcantes.

Outras canções, como “Boas Festas”, também de Assis Valente, mostram o lado melancólico do Natal brasileiro: um tempo de saudade e reflexão, embalado por samba e emoção.

Curiosidades sobre canções natalinas

“Jingle Bells” não foi feita para o Natal! Originalmente chamada One Horse Open Sleigh, celebrava corridas de trenó e o inverno norte-americano.

“Então é Natal”, eternizada por Simone, é uma adaptação da música “Happy Xmas (War is Over)”, composta por John Lennon e Yoko Ono em 1971 como um hino pela paz.

Em algumas cidades do interior do Brasil, ainda é tradição os ternos de reis: grupos que cantam pelas ruas anunciando o nascimento de Jesus, tradição trazida pelos colonizadores portugueses.

A música como fio da memória

Mais do que tradição, as músicas de Natal são parte da nossa memória afetiva.

Elas embalam histórias familiares, atravessam gerações e guardam o mesmo poder: o de fazer o tempo desacelerar e o coração cantar junto.
A nova geração está ouvindo mais MPB? O retorno da música brasileira entre os jovens

A música popular brasileira está vivendo um novo momento.

Depois de um longo período dominado pelo pop internacional, a nova geração está redescobrindo a MPB e isso está transformando o modo como jovens se relacionam com a cultura nacional e com o aprendizado musical.


Mas o que está por trás desse movimento?
Confira abaixo.

1. A redescoberta do som brasileiro

De acordo com o Spotify Wrapped 2024, a audição de MPB entre jovens de 13 a 24 anos cresceu mais de 30% em relação ao ano anterior e esse dado revela não apenas uma tendência, mas uma mudança de comportamento cultural.


As gerações alpha e Z, conectadas e curiosas, tem buscado na música popular brasileira algo que vai além do entretenimento: letras com significado, melodias que despertam emoção e uma identidade artística genuinamente nacional.


Ao se ver representado em vozes que falam de amor, cotidiano e pertencimento, o público jovem reencontra um elo com sua própria cultura. Essa redescoberta do som brasileiro é também um gesto de reconhecimento e orgulho: essas gerações se reconectam com suas raízes através da arte.

2. As redes sociais como ponte

Plataformas como TikTok e Instagram transformaram canções como O Leãozinho e Andar com Fé em trilhas de vídeos virais. Assim, músicas de décadas passadas ganham nova vida nas mãos dos criadores de conteúdo e despertam curiosidade sobre artistas e estilos que marcaram a MPB.

3. A força das trilhas sonoras

Séries e filmes brasileiros têm apostado cada vez mais na MPB para compor suas trilhas, criando conexões emocionais entre as canções e as histórias. Esse contato cotidiano desperta o interesse dos jovens em aprender a tocar essas músicas e buscar uma forma de reviver o que sentem ao ouvi-las.

4. Jovens artistas reinventando a MPB

Novos nomes como Tim Bernardes, Liniker, Bala Desejo, Ana Frango Elétrico e Rubel trazem frescor e novas texturas à MPB, misturando influências do indie, pop e jazz. Essa fusão cria uma linguagem moderna, mas ainda enraizada nas harmonias e poesias da música brasileira.

Conclusão

As novas gerações estão devolvendo à MPB o espaço que ela sempre mereceu, um espaço de identidade, emoção e diversidade cultural. Ao redescobrirem artistas, estilos e sonoridades, os jovens reafirmam a força da música brasileira como expressão viva do país e do seu tempo.


A MPB é mais do que um gênero: é um reencontro com nossas raízes, com a criatividade e com a emoção genuína que nos conecta como povo. Em meio a tantas influências globais, ela permanece como uma linguagem capaz de traduzir sentimentos universais de forma profundamente brasileira, delicada, intensa e autêntica.

Siga-nos
Entre em contato
Avenida Torquato da Silva Leitão, 413 – São Dimas – Piracicaba – SP
(19) 3371-0458
(19) 3301-2499
(19) 3371-0458
(19) 99733-1839
Avenida Torquato da Silva Leitão, 413 – São Dimas – Piracicaba – SP
© 2025 - Momento Musical Escola de Música
Manduvi Marketing