Como a música desde a infância moldou os grandes nomes da música

Como a música desde a infância moldou os grandes nomes da música
Como a música desde a infância moldou os grandes nomes dos musicais

A magia dos musicais vai muito além do palco ou das telas: ela nasce cedo, muitas vezes na infância. Quando vemos grandes atores e atrizes brilhando em filmes e peças musicais, raramente imaginamos que o talento que encanta multidões começou a ser lapidado ainda nos primeiros anos de vida com aulas de canto, prática de instrumentos e contato constante com a música.

Neste artigo, vamos explorar como o estudo musical desde cedo tem sido uma ponte para carreiras de destaque em musicais. E mais: como isso pode inspirar famílias, jovens e educadores que sonham com caminhos semelhantes.

Atores que brilharam em musicais e começaram na infância

Ryan Gosling: do coral infantil à Broadway cinematográfica

Antes de se tornar o astro de La La Land, Ryan Gosling já era conhecido por seu talento artístico no Clube do Mickey da Disney. Ainda criança, aprendeu a cantar e tocar piano, o que mais tarde o ajudou a interpretar com naturalidade um pianista apaixonado pelo jazz no filme vencedor de seis Oscars.

Mais do que técnica, o que se vê é um ator profundamente confortável com a linguagem musical, algo que só se adquire com anos de imersão desde cedo.

Hugh Jackman: do violão ao showman

Conhecido por seu papel em Os Miseráveis e O Rei do Show, Hugh Jackman teve contato com instrumentos musicais ainda jovem. Embora tenha seguido uma formação formal em teatro, o amor pela música sempre esteve presente, o que o tornou um cantor, ator e dançarino, ou seja, um artista completo, admirado no mundo todo.

Kiara Sasso: referência brasileira em musicais

Uma das grandes estrelas do teatro musical no Brasil, Kiara Sasso teve formação artística nos Estados Unidos e começou a se apresentar profissionalmente ainda adolescente. Com uma sólida base em canto e atuação, ela brilhou em produções como A Bela e a Fera, O Fantasma da Ópera e A Noviça Rebelde. Seu percurso inspira jovens artistas brasileiros a acreditarem no poder da preparação e do estudo contínuo.

Julie Andrews: o ícone eterno de "A Noviça Rebelde"

Com uma voz cristalina e técnica impecável, Julie Andrews é um dos maiores nomes da era de ouro dos musicais. Ela começou a cantar ainda criança, treinada por sua mãe e seu padrasto, ambos músicos. Aos 13 anos, já fazia apresentações profissionais. Seu papel como Maria em A Noviça Rebelde é até hoje referência de atuação musical com carisma, controle vocal e presença de palco, tudo isso ancorado numa formação musical desde a infância.

Por que aprender música desde cedo faz tanta diferença?

Desenvolvimento cognitivo e emocional

Estudos mostram que aprender música na infância melhora a memória, a coordenação motora, a disciplina e a expressão emocional. Todas essas habilidades são essenciais para quem quer brilhar no palco ou em qualquer área da vida.

Conexão com o corpo e a emoção

Nos musicais, a emoção não é falada apenas: ela é cantada, dançada e interpretada em sintonia. Crianças que crescem com essa conexão musical desenvolvem uma inteligência emocional aflorada e uma capacidade de comunicação única.

Confiança e presença de palco

Subir no palco requer coragem. Quanto mais cedo uma criança é incentivada a se expressar musicalmente, mais natural se torna sua relação com o público, com os erros e com o próprio processo criativo.

Quais instrumentos são mais indicados para quem quer atuar em musicais?

Piano, violão e canto são excelentes bases. Eles ajudam a entender harmonia, ritmo e interpretação. Mas o mais importante é começar com o que desperta interesse e curiosidade na criança.

Existe uma idade ideal para começar? 

Quanto antes, melhor! Mas nunca é tarde. A infância é uma fase em que o cérebro está mais plástico, ou seja, mais apto a aprender e reter novas habilidades. Mas jovens e adultos também podem se beneficiar do aprendizado musical com resultados surpreendentes.

Meu filho precisa querer ser artista para estudar música? 

De forma alguma. A música é um instrumento de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal. Mesmo que a carreira artística não seja o objetivo final, a vivência musical oferece aprendizados que se refletem em todas as áreas da vida.

A arte que transforma começa no cotidiano 

Os grandes nomes dos musicais que admiramos hoje não nasceram prontos. Foram moldados por uma infância rica em estímulos, em escolas que acreditaram no potencial artístico e em famílias que incentivaram o amor pela música.

Na Momento Musical, acreditamos que todo talento precisa ser cultivado com carinho, constância e inspiração. Por isso, nosso compromisso é formar não apenas músicos — mas pessoas sensíveis, expressivas e confiantes em sua própria voz.




Jul | 30, 2025
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Atividades criativas para as férias: como a música pode transformar o tempo livre das crianças

O som das férias

As férias são o momento perfeito para descansar, brincar e descobrir formas de aprender coisas novas.

Entre todas as atividades criativas, experienciar a música é uma das que mais despertam imaginação, mesmo sem instrumentos.

Transformar o tempo livre em momentos musicais é simples, acessível e cheio de benefícios para o desenvolvimento das crianças.

Confira:

Por que a música é uma ótima companhia nas férias

Durante o período de descanso, as crianças precisam de estímulos leves, mas que mantenham a curiosidade ativa.

Brincadeiras musicais favorecem:

- Coordenação motora e ritmo;
- Criatividade e improviso;
- Concentração e memória;
- Expressão corporal e emocional.

Tudo isso acontece de forma espontânea, brincando e rindo.


5 atividades musicais simples para fazer em casa


1. Orquestra de utensílios

Panelas, colheres e potes se transformam em tambores.

Deixe que as crianças criem seus próprios “instrumentos” e explorem sons e ritmos.


2. Caça aos sons

Fechem os olhos e tentem adivinhar os sons da casa ou do ambiente: o latido, o vento, o barulho da rua.

Uma ótima forma de estimular a escuta atenta e a percepção sonora.


3. Histórias sonoras

Conte uma história e use objetos para criar efeitos: papel virando chuva, garrafa imitando o vento, chaves como sinos.

Ideal para soltar a imaginação.


4. Show em família

Monte um pequeno palco em casa, com microfone improvisado e figurinos.

Cantar juntos aumenta a confiança e o vínculo familiar.


5. Dança das cores

Coloque diferentes estilos de música e deixe que as crianças pintem ou desenhem o que sentirem ao ouvir.

Perfeito para conectar som e expressão artística.


Transformando o descanso em descoberta


O som é parte natural da infância.

Entre uma risada e outra, a música ensina a sentir, criar e imaginar.

Nas férias, um simples ritmo pode virar uma lembrança para a vida toda.

Essas brincadeiras não exigem preparo, mas despertam habilidades essenciais.

Durante as férias, a criança continua aprendendo de um jeito leve, afetivo e criativo.
De ‘Noite Feliz’ a ‘Bate o Sino’: as histórias curiosas por trás das músicas natalinas que atravessam gerações

Por que as músicas de Natal nos emocionam tanto?

Todo dezembro, basta tocar os primeiros acordes de Noite Feliz para que o clima mude. As luzes piscam, a memória desperta e o coração parece reconhecer o som antes mesmo da razão.

Mas de onde vieram essas melodias que se tornaram símbolo do Natal? 

A resposta revela uma mistura de fé, arte e história. Continue a leitura e descubra algumas curiosidades surpreendentes.

As origens das canções natalinas

As primeiras músicas de Natal surgiram há mais de mil anos, como cantos religiosos medievais. Chamadas de carols, elas eram entoadas em procissões e celebrações de inverno na Europa.

Com o passar dos séculos, essas melodias deixaram os templos e chegaram às ruas, ganhando novas versões e idiomas.

A canção “Stille Nacht”, que conhecemos como Noite Feliz, nasceu em 1818, na Áustria. Foi escrita por Joseph Mohr e musicada por Franz Gruber.

A lenda conta que o órgão da igreja quebrou na véspera de Natal, e os dois criaram a música para ser tocada com violão. Hoje, ela é traduzida para mais de 300 idiomas e considerada Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.

O Natal à brasileira: quando o sino bate diferente

No Brasil, as músicas natalinas ganharam um toque tropical.
“Bate o Sino”, por exemplo, é a versão nacional de “Jingle Bells”, adaptada no século XX.

Mas o país também tem suas próprias criações, como o clássico “Natal das Crianças”, composto por Assis Valente em 1933, que mistura alegria, esperança e crítica social em versos simples e marcantes.

Outras canções, como “Boas Festas”, também de Assis Valente, mostram o lado melancólico do Natal brasileiro: um tempo de saudade e reflexão, embalado por samba e emoção.

Curiosidades sobre canções natalinas

“Jingle Bells” não foi feita para o Natal! Originalmente chamada One Horse Open Sleigh, celebrava corridas de trenó e o inverno norte-americano.

“Então é Natal”, eternizada por Simone, é uma adaptação da música “Happy Xmas (War is Over)”, composta por John Lennon e Yoko Ono em 1971 como um hino pela paz.

Em algumas cidades do interior do Brasil, ainda é tradição os ternos de reis: grupos que cantam pelas ruas anunciando o nascimento de Jesus, tradição trazida pelos colonizadores portugueses.

A música como fio da memória

Mais do que tradição, as músicas de Natal são parte da nossa memória afetiva.

Elas embalam histórias familiares, atravessam gerações e guardam o mesmo poder: o de fazer o tempo desacelerar e o coração cantar junto.
A nova geração está ouvindo mais MPB? O retorno da música brasileira entre os jovens

A música popular brasileira está vivendo um novo momento.

Depois de um longo período dominado pelo pop internacional, a nova geração está redescobrindo a MPB e isso está transformando o modo como jovens se relacionam com a cultura nacional e com o aprendizado musical.


Mas o que está por trás desse movimento?
Confira abaixo.

1. A redescoberta do som brasileiro

De acordo com o Spotify Wrapped 2024, a audição de MPB entre jovens de 13 a 24 anos cresceu mais de 30% em relação ao ano anterior e esse dado revela não apenas uma tendência, mas uma mudança de comportamento cultural.


As gerações alpha e Z, conectadas e curiosas, tem buscado na música popular brasileira algo que vai além do entretenimento: letras com significado, melodias que despertam emoção e uma identidade artística genuinamente nacional.


Ao se ver representado em vozes que falam de amor, cotidiano e pertencimento, o público jovem reencontra um elo com sua própria cultura. Essa redescoberta do som brasileiro é também um gesto de reconhecimento e orgulho: essas gerações se reconectam com suas raízes através da arte.

2. As redes sociais como ponte

Plataformas como TikTok e Instagram transformaram canções como O Leãozinho e Andar com Fé em trilhas de vídeos virais. Assim, músicas de décadas passadas ganham nova vida nas mãos dos criadores de conteúdo e despertam curiosidade sobre artistas e estilos que marcaram a MPB.

3. A força das trilhas sonoras

Séries e filmes brasileiros têm apostado cada vez mais na MPB para compor suas trilhas, criando conexões emocionais entre as canções e as histórias. Esse contato cotidiano desperta o interesse dos jovens em aprender a tocar essas músicas e buscar uma forma de reviver o que sentem ao ouvi-las.

4. Jovens artistas reinventando a MPB

Novos nomes como Tim Bernardes, Liniker, Bala Desejo, Ana Frango Elétrico e Rubel trazem frescor e novas texturas à MPB, misturando influências do indie, pop e jazz. Essa fusão cria uma linguagem moderna, mas ainda enraizada nas harmonias e poesias da música brasileira.

Conclusão

As novas gerações estão devolvendo à MPB o espaço que ela sempre mereceu, um espaço de identidade, emoção e diversidade cultural. Ao redescobrirem artistas, estilos e sonoridades, os jovens reafirmam a força da música brasileira como expressão viva do país e do seu tempo.


A MPB é mais do que um gênero: é um reencontro com nossas raízes, com a criatividade e com a emoção genuína que nos conecta como povo. Em meio a tantas influências globais, ela permanece como uma linguagem capaz de traduzir sentimentos universais de forma profundamente brasileira, delicada, intensa e autêntica.

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