Primeiro show: como se preparar para subir ao palco com confiança

Primeiro show: como se preparar para subir ao palco com confiança
Vai fazer o seu primeiro show e bateu aquela frio na barriga, aquela ansiedade ou tremor? 

Saiba que essa sensação é absolutamente normal e compartilhada por inúmeros artistas, de estudantes a profissionais. 

O primeiro show representa a materialização de um sonho, a oportunidade de compartilhar sua música com o mundo real, além das paredes do seu quarto e das salas de aula. 

É um rito de passagem, um momento inesquecível que marca o início de uma jornada emocionante no universo da música.

Então, se você não se sente preparado, mas quer ter essa experiência, continue a leitura e confira algumas dicas que vão te ajudar.
1.Simule o clima do show com familiares ou amigos e peça feedback sincero

Uma das melhores formas de se preparar para o seu primeiro show é simular a experiência o máximo possível. 

Convide amigos e familiares para um ensaio especial, como se fosse a apresentação real. 

Toque todo o seu repertório, experimente as transições entre as músicas e observe suas reações. 

Peça um feedback sincero sobre a sua performance, a presença de palco e a comunicação com o público. 

Esse "ensaio geral" com uma plateia amiga ajudará a diminuir o nervosismo e a identificar pontos que precisam de ajustes antes de subir nos palcos oficialmente.

2. Grave e assista sua performance antes do primeiro show e depois das apresentações

Pode parecer estranho a princípio, mas gravar um dos seus ensaios e assistir à sua própria performance é uma ferramenta poderosa para se preparar para o seu primeiro show. 

Ao se ver em ação, você terá uma perspectiva diferente da sua apresentação. Observe sua postura, a forma como você interage com o instrumento, a sua expressão facial e a sua movimentação no palco. 

Identificar pontos de melhora e perceber seus pontos fortes aumentará sua autoconfiança. 

Além disso, ter filmagens da sua apresentação também vai garantir que você identifique ainda mais pontos de melhoria para os próximos shows.

3. Crie um ritual pessoal antes de subir ao palco

O nervosismo antes do primeiro show é inevitável, mas você pode aprender a controlá-lo com a criação de um ritual pessoal. 

Afinal, pequenos gestos ou rotinas ajudam a controlar o nervosismo e a ansiedade.

Você pode fazer uma sequência de alongamentos que ajudam a diminuir a tensão, exercícios de respiração que acalmam a mente, ouvir uma música específica que te inspire ou simplesmente ter alguns minutos de silêncio para se concentrar.

Ações como essas ajudam a focar na sua performance e a construir uma sensação de preparo antes de encarar o público.

4. Planeje o improviso e tenha um plano B 

Mesmo com a melhor preparação, imprevistos podem acontecer durante o seu primeiro show. Uma corda pode estourar, um equipamento pode falhar ou você pode simplesmente esquecer uma parte da letra. 

O segredo é não entrar em pânico! 

Se você toca em banda, combine sinais com os outros músicos para contornar problemas. Se você se apresenta sozinho, prepare algumas frases para interagir com o público caso precise de tempo para resolver algo. 

Planejar o improviso te dará mais segurança para lidar com qualquer eventualidade.

Pode parecer difícil, mas respira fundo, se acalma e pensa nas possibilidades. Dessa forma, você condiciona a sua mente à resolução de problemas, além de conseguir resolver rápido.

5. Conecte-se com o público através de interações simples

Lembre-se que o seu primeiro show é uma oportunidade de se conectar com as pessoas que estão ali para ouvir a sua música. 

Não se limite a apenas tocar as canções. Interaja com o público de forma genuína e leve. Fale um pouco sobre as suas músicas, conte alguma curiosidade sobre o processo de criação, agradeça a presença de todos ou faça uma pergunta simples para envolver a plateia. 

Essa conexão humana tornará o seu primeiro show uma experiência mais memorável tanto para você quanto para o público.
Com confiança e preparação emocional, cada show será mais autêntico

Parabéns! Você está prestes a dar um passo gigante na sua jornada musical com o seu primeiro show. 

Lembre-se que este é apenas o começo de muitas outras apresentações. 

Com a preparação adequada, tanto musical quanto emocional, você superará o nervosismo inicial e descobrirá a alegria de compartilhar sua arte no palco. 

Cada show será uma oportunidade de aprendizado e crescimento, tornando suas performances cada vez mais autênticas e confiantes.

Continue acompanhando nossas dicas para evoluir como artista

Gostou dessas dicas para o seu primeiro show? 

Continue acompanhando o nosso blog para encontrar ainda mais conteúdos que te ajudarão a evoluir como artista, desde técnicas de ensaio até estratégias de divulgação da sua música. 

A sua jornada musical está apenas começando, e estamos aqui para te ajudar em cada passo do caminho!
Maio | 19, 2025
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Atividades criativas para as férias: como a música pode transformar o tempo livre das crianças

O som das férias

As férias são o momento perfeito para descansar, brincar e descobrir formas de aprender coisas novas.

Entre todas as atividades criativas, experienciar a música é uma das que mais despertam imaginação, mesmo sem instrumentos.

Transformar o tempo livre em momentos musicais é simples, acessível e cheio de benefícios para o desenvolvimento das crianças.

Confira:

Por que a música é uma ótima companhia nas férias

Durante o período de descanso, as crianças precisam de estímulos leves, mas que mantenham a curiosidade ativa.

Brincadeiras musicais favorecem:

- Coordenação motora e ritmo;
- Criatividade e improviso;
- Concentração e memória;
- Expressão corporal e emocional.

Tudo isso acontece de forma espontânea, brincando e rindo.


5 atividades musicais simples para fazer em casa


1. Orquestra de utensílios

Panelas, colheres e potes se transformam em tambores.

Deixe que as crianças criem seus próprios “instrumentos” e explorem sons e ritmos.


2. Caça aos sons

Fechem os olhos e tentem adivinhar os sons da casa ou do ambiente: o latido, o vento, o barulho da rua.

Uma ótima forma de estimular a escuta atenta e a percepção sonora.


3. Histórias sonoras

Conte uma história e use objetos para criar efeitos: papel virando chuva, garrafa imitando o vento, chaves como sinos.

Ideal para soltar a imaginação.


4. Show em família

Monte um pequeno palco em casa, com microfone improvisado e figurinos.

Cantar juntos aumenta a confiança e o vínculo familiar.


5. Dança das cores

Coloque diferentes estilos de música e deixe que as crianças pintem ou desenhem o que sentirem ao ouvir.

Perfeito para conectar som e expressão artística.


Transformando o descanso em descoberta


O som é parte natural da infância.

Entre uma risada e outra, a música ensina a sentir, criar e imaginar.

Nas férias, um simples ritmo pode virar uma lembrança para a vida toda.

Essas brincadeiras não exigem preparo, mas despertam habilidades essenciais.

Durante as férias, a criança continua aprendendo de um jeito leve, afetivo e criativo.
De ‘Noite Feliz’ a ‘Bate o Sino’: as histórias curiosas por trás das músicas natalinas que atravessam gerações

Por que as músicas de Natal nos emocionam tanto?

Todo dezembro, basta tocar os primeiros acordes de Noite Feliz para que o clima mude. As luzes piscam, a memória desperta e o coração parece reconhecer o som antes mesmo da razão.

Mas de onde vieram essas melodias que se tornaram símbolo do Natal? 

A resposta revela uma mistura de fé, arte e história. Continue a leitura e descubra algumas curiosidades surpreendentes.

As origens das canções natalinas

As primeiras músicas de Natal surgiram há mais de mil anos, como cantos religiosos medievais. Chamadas de carols, elas eram entoadas em procissões e celebrações de inverno na Europa.

Com o passar dos séculos, essas melodias deixaram os templos e chegaram às ruas, ganhando novas versões e idiomas.

A canção “Stille Nacht”, que conhecemos como Noite Feliz, nasceu em 1818, na Áustria. Foi escrita por Joseph Mohr e musicada por Franz Gruber.

A lenda conta que o órgão da igreja quebrou na véspera de Natal, e os dois criaram a música para ser tocada com violão. Hoje, ela é traduzida para mais de 300 idiomas e considerada Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.

O Natal à brasileira: quando o sino bate diferente

No Brasil, as músicas natalinas ganharam um toque tropical.
“Bate o Sino”, por exemplo, é a versão nacional de “Jingle Bells”, adaptada no século XX.

Mas o país também tem suas próprias criações, como o clássico “Natal das Crianças”, composto por Assis Valente em 1933, que mistura alegria, esperança e crítica social em versos simples e marcantes.

Outras canções, como “Boas Festas”, também de Assis Valente, mostram o lado melancólico do Natal brasileiro: um tempo de saudade e reflexão, embalado por samba e emoção.

Curiosidades sobre canções natalinas

“Jingle Bells” não foi feita para o Natal! Originalmente chamada One Horse Open Sleigh, celebrava corridas de trenó e o inverno norte-americano.

“Então é Natal”, eternizada por Simone, é uma adaptação da música “Happy Xmas (War is Over)”, composta por John Lennon e Yoko Ono em 1971 como um hino pela paz.

Em algumas cidades do interior do Brasil, ainda é tradição os ternos de reis: grupos que cantam pelas ruas anunciando o nascimento de Jesus, tradição trazida pelos colonizadores portugueses.

A música como fio da memória

Mais do que tradição, as músicas de Natal são parte da nossa memória afetiva.

Elas embalam histórias familiares, atravessam gerações e guardam o mesmo poder: o de fazer o tempo desacelerar e o coração cantar junto.
A nova geração está ouvindo mais MPB? O retorno da música brasileira entre os jovens

A música popular brasileira está vivendo um novo momento.

Depois de um longo período dominado pelo pop internacional, a nova geração está redescobrindo a MPB e isso está transformando o modo como jovens se relacionam com a cultura nacional e com o aprendizado musical.


Mas o que está por trás desse movimento?
Confira abaixo.

1. A redescoberta do som brasileiro

De acordo com o Spotify Wrapped 2024, a audição de MPB entre jovens de 13 a 24 anos cresceu mais de 30% em relação ao ano anterior e esse dado revela não apenas uma tendência, mas uma mudança de comportamento cultural.


As gerações alpha e Z, conectadas e curiosas, tem buscado na música popular brasileira algo que vai além do entretenimento: letras com significado, melodias que despertam emoção e uma identidade artística genuinamente nacional.


Ao se ver representado em vozes que falam de amor, cotidiano e pertencimento, o público jovem reencontra um elo com sua própria cultura. Essa redescoberta do som brasileiro é também um gesto de reconhecimento e orgulho: essas gerações se reconectam com suas raízes através da arte.

2. As redes sociais como ponte

Plataformas como TikTok e Instagram transformaram canções como O Leãozinho e Andar com Fé em trilhas de vídeos virais. Assim, músicas de décadas passadas ganham nova vida nas mãos dos criadores de conteúdo e despertam curiosidade sobre artistas e estilos que marcaram a MPB.

3. A força das trilhas sonoras

Séries e filmes brasileiros têm apostado cada vez mais na MPB para compor suas trilhas, criando conexões emocionais entre as canções e as histórias. Esse contato cotidiano desperta o interesse dos jovens em aprender a tocar essas músicas e buscar uma forma de reviver o que sentem ao ouvi-las.

4. Jovens artistas reinventando a MPB

Novos nomes como Tim Bernardes, Liniker, Bala Desejo, Ana Frango Elétrico e Rubel trazem frescor e novas texturas à MPB, misturando influências do indie, pop e jazz. Essa fusão cria uma linguagem moderna, mas ainda enraizada nas harmonias e poesias da música brasileira.

Conclusão

As novas gerações estão devolvendo à MPB o espaço que ela sempre mereceu, um espaço de identidade, emoção e diversidade cultural. Ao redescobrirem artistas, estilos e sonoridades, os jovens reafirmam a força da música brasileira como expressão viva do país e do seu tempo.


A MPB é mais do que um gênero: é um reencontro com nossas raízes, com a criatividade e com a emoção genuína que nos conecta como povo. Em meio a tantas influências globais, ela permanece como uma linguagem capaz de traduzir sentimentos universais de forma profundamente brasileira, delicada, intensa e autêntica.

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