Seu filho passa tempo demais no celular? Música pode ser a solução que você procura

Seu filho passa tempo demais no celular? Música pode ser a solução que você procura

Seu filho passa tempo demais no celular? Música pode ser a solução que você procura

O excesso de telas preocupa você? Saiba que você não está sozinho


Se você já se pegou digitando no Google “como tirar meu filho do celular” ou “atividades fora da tela para crianças”, você não está sozinho. Cada vez mais pais e responsáveis observam que o tempo de exposição às telas está impactando o comportamento, o sono e até o rendimento escolar das crianças.

Mas, em vez de apenas proibir ou limitar o uso do celular, que tal oferecer uma alternativa encantadora, educativa e transformadora?

A música como ferramenta de desenvolvimento (e desconexão digital)

Estudos mostram que a prática musical:

Estimula a concentração e a memória;
Desenvolve disciplina e autonomia;
Melhora a coordenação motora;
Fortalece a expressão emocional e a autoestima.

Além disso, ao aprender um instrumento ou canto, a criança é naturalmente atraída por desafios criativos, interações sociais e descobertas constantes — tudo isso longe da tela e do consumo passivo de conteúdo.

“Mas meu filho só quer saber de celular…” Entenda o comportamento: 

O celular é estimulante e acessível, mas nem sempre oferece experiências profundas. Quando a criança encontra prazer e propósito real em outra atividade, como tocar um instrumento ou cantar, o celular deixa de ser prioridade.

Dicas práticas para começar hoje:

Você não precisa ter formação musical para começar esse processo em casa. A Metodologia acolhedora e prática da Momento Musical é pensada justamente para ajudar famílias com rotinas corridas, pais sem experiência musical e crianças e adolescentes de diferentes idades.

Quer começar a diminuir o tempo de tela aí na sua casa? Experimente estas ações:

1. Montem uma playlist colaborativa e conversem sobre as escolhas

O primeiro passo para estimular o interesse pela música é a conexão emocional. Sente-se com seu filho e descubram juntos qual música ele mais gosta de ouvir. Criem juntos uma playlist com as músicas escolhidas e adicione também algumas sugestões suas. O importante é tornar isso um momento de troca, onde cada um contribui com suas descobertas e gostos. Isso não só estimula o interesse musical, mas também promove momentos de conexão em família.

E mais: a playlist pode ser ouvida em casa, no carro… substituindo de forma leve o tempo de tela por uma trilha sonora afetiva e educativa.

2. Assistam a uma apresentação ao vivo

Sempre que puder, leve seu filho para assistir a uma apresentação cultural ao vivo: pode ser um show, um espetáculo musical, uma peça infantil com trilha sonora ao vivo ou até uma orquestra na praça.

Ver artistas em ação, sentir a vibração dos instrumentos, os movimentos no palco e a reação da plateia, é uma experiência transformadora. Mesmo que a criança ainda não entenda todos os detalhes, ela absorve a emoção, a energia e o encantamento daquele momento. Para crianças maiores e adolescentes esse pode ser um momento de ampliar o repertório e conhecer diferentes possibilidades musicais.

3. Brincadeiras musicais com corpo e voz

Jogos como “batida e repete” (onde uma pessoa faz um ritmo com palmas e a outra imita), “adivinha a música pela melodia” ou “complete a letra” são simples, divertidos e trabalham ritmo, memória e atenção. São ótimos para qualquer idade e funcionam bem em casa, no carro ou em momentos de espera.

4. Leitura de livros com temática musical

A música também pode estar presente nas páginas dos livros e a leitura é uma forma poderosa de explorar esse universo longe das telas. 

Para os pequenos, há muitas obras infantis que apresentam instrumentos musicais, ritmos do mundo, histórias cantadas e personagens que descobrem a música com leveza e imaginação. 

Já para crianças maiores e adolescentes, a leitura pode evoluir para biografias de grandes artistas, livros que contam a história de gêneros musicais como rock, MPB ou jazz, ou até romances e HQs com protagonistas que vivem a música como parte central da trama. Além de expandir o repertório cultural, esses livros ajudam a construir identidade, despertar vocações e mostrar que a música é feita de histórias reais, de superação, criatividade e paixão. 

Que tal criar uma mini biblioteca musical em casa?


Transforme o tempo livre em aprendizado, arte e diversão 

A tecnologia pode ser parte da vida, mas não precisa ser o centro dela.
Momentos de ócio criativo, expressão artística e conexão familiar são cada vez mais raros e, justamente por isso, mais valiosos.

Quando a música entra na rotina como uma atividade prazerosa, lúdica e cheia de significados, ela ensina sem forçar, conecta sem cobrar e desenvolve sem pressionar.

Set | 03, 2025
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Atividades criativas para as férias: como a música pode transformar o tempo livre das crianças

O som das férias

As férias são o momento perfeito para descansar, brincar e descobrir formas de aprender coisas novas.

Entre todas as atividades criativas, experienciar a música é uma das que mais despertam imaginação, mesmo sem instrumentos.

Transformar o tempo livre em momentos musicais é simples, acessível e cheio de benefícios para o desenvolvimento das crianças.

Confira:

Por que a música é uma ótima companhia nas férias

Durante o período de descanso, as crianças precisam de estímulos leves, mas que mantenham a curiosidade ativa.

Brincadeiras musicais favorecem:

- Coordenação motora e ritmo;
- Criatividade e improviso;
- Concentração e memória;
- Expressão corporal e emocional.

Tudo isso acontece de forma espontânea, brincando e rindo.


5 atividades musicais simples para fazer em casa


1. Orquestra de utensílios

Panelas, colheres e potes se transformam em tambores.

Deixe que as crianças criem seus próprios “instrumentos” e explorem sons e ritmos.


2. Caça aos sons

Fechem os olhos e tentem adivinhar os sons da casa ou do ambiente: o latido, o vento, o barulho da rua.

Uma ótima forma de estimular a escuta atenta e a percepção sonora.


3. Histórias sonoras

Conte uma história e use objetos para criar efeitos: papel virando chuva, garrafa imitando o vento, chaves como sinos.

Ideal para soltar a imaginação.


4. Show em família

Monte um pequeno palco em casa, com microfone improvisado e figurinos.

Cantar juntos aumenta a confiança e o vínculo familiar.


5. Dança das cores

Coloque diferentes estilos de música e deixe que as crianças pintem ou desenhem o que sentirem ao ouvir.

Perfeito para conectar som e expressão artística.


Transformando o descanso em descoberta


O som é parte natural da infância.

Entre uma risada e outra, a música ensina a sentir, criar e imaginar.

Nas férias, um simples ritmo pode virar uma lembrança para a vida toda.

Essas brincadeiras não exigem preparo, mas despertam habilidades essenciais.

Durante as férias, a criança continua aprendendo de um jeito leve, afetivo e criativo.
De ‘Noite Feliz’ a ‘Bate o Sino’: as histórias curiosas por trás das músicas natalinas que atravessam gerações

Por que as músicas de Natal nos emocionam tanto?

Todo dezembro, basta tocar os primeiros acordes de Noite Feliz para que o clima mude. As luzes piscam, a memória desperta e o coração parece reconhecer o som antes mesmo da razão.

Mas de onde vieram essas melodias que se tornaram símbolo do Natal? 

A resposta revela uma mistura de fé, arte e história. Continue a leitura e descubra algumas curiosidades surpreendentes.

As origens das canções natalinas

As primeiras músicas de Natal surgiram há mais de mil anos, como cantos religiosos medievais. Chamadas de carols, elas eram entoadas em procissões e celebrações de inverno na Europa.

Com o passar dos séculos, essas melodias deixaram os templos e chegaram às ruas, ganhando novas versões e idiomas.

A canção “Stille Nacht”, que conhecemos como Noite Feliz, nasceu em 1818, na Áustria. Foi escrita por Joseph Mohr e musicada por Franz Gruber.

A lenda conta que o órgão da igreja quebrou na véspera de Natal, e os dois criaram a música para ser tocada com violão. Hoje, ela é traduzida para mais de 300 idiomas e considerada Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.

O Natal à brasileira: quando o sino bate diferente

No Brasil, as músicas natalinas ganharam um toque tropical.
“Bate o Sino”, por exemplo, é a versão nacional de “Jingle Bells”, adaptada no século XX.

Mas o país também tem suas próprias criações, como o clássico “Natal das Crianças”, composto por Assis Valente em 1933, que mistura alegria, esperança e crítica social em versos simples e marcantes.

Outras canções, como “Boas Festas”, também de Assis Valente, mostram o lado melancólico do Natal brasileiro: um tempo de saudade e reflexão, embalado por samba e emoção.

Curiosidades sobre canções natalinas

“Jingle Bells” não foi feita para o Natal! Originalmente chamada One Horse Open Sleigh, celebrava corridas de trenó e o inverno norte-americano.

“Então é Natal”, eternizada por Simone, é uma adaptação da música “Happy Xmas (War is Over)”, composta por John Lennon e Yoko Ono em 1971 como um hino pela paz.

Em algumas cidades do interior do Brasil, ainda é tradição os ternos de reis: grupos que cantam pelas ruas anunciando o nascimento de Jesus, tradição trazida pelos colonizadores portugueses.

A música como fio da memória

Mais do que tradição, as músicas de Natal são parte da nossa memória afetiva.

Elas embalam histórias familiares, atravessam gerações e guardam o mesmo poder: o de fazer o tempo desacelerar e o coração cantar junto.
A nova geração está ouvindo mais MPB? O retorno da música brasileira entre os jovens

A música popular brasileira está vivendo um novo momento.

Depois de um longo período dominado pelo pop internacional, a nova geração está redescobrindo a MPB e isso está transformando o modo como jovens se relacionam com a cultura nacional e com o aprendizado musical.


Mas o que está por trás desse movimento?
Confira abaixo.

1. A redescoberta do som brasileiro

De acordo com o Spotify Wrapped 2024, a audição de MPB entre jovens de 13 a 24 anos cresceu mais de 30% em relação ao ano anterior e esse dado revela não apenas uma tendência, mas uma mudança de comportamento cultural.


As gerações alpha e Z, conectadas e curiosas, tem buscado na música popular brasileira algo que vai além do entretenimento: letras com significado, melodias que despertam emoção e uma identidade artística genuinamente nacional.


Ao se ver representado em vozes que falam de amor, cotidiano e pertencimento, o público jovem reencontra um elo com sua própria cultura. Essa redescoberta do som brasileiro é também um gesto de reconhecimento e orgulho: essas gerações se reconectam com suas raízes através da arte.

2. As redes sociais como ponte

Plataformas como TikTok e Instagram transformaram canções como O Leãozinho e Andar com Fé em trilhas de vídeos virais. Assim, músicas de décadas passadas ganham nova vida nas mãos dos criadores de conteúdo e despertam curiosidade sobre artistas e estilos que marcaram a MPB.

3. A força das trilhas sonoras

Séries e filmes brasileiros têm apostado cada vez mais na MPB para compor suas trilhas, criando conexões emocionais entre as canções e as histórias. Esse contato cotidiano desperta o interesse dos jovens em aprender a tocar essas músicas e buscar uma forma de reviver o que sentem ao ouvi-las.

4. Jovens artistas reinventando a MPB

Novos nomes como Tim Bernardes, Liniker, Bala Desejo, Ana Frango Elétrico e Rubel trazem frescor e novas texturas à MPB, misturando influências do indie, pop e jazz. Essa fusão cria uma linguagem moderna, mas ainda enraizada nas harmonias e poesias da música brasileira.

Conclusão

As novas gerações estão devolvendo à MPB o espaço que ela sempre mereceu, um espaço de identidade, emoção e diversidade cultural. Ao redescobrirem artistas, estilos e sonoridades, os jovens reafirmam a força da música brasileira como expressão viva do país e do seu tempo.


A MPB é mais do que um gênero: é um reencontro com nossas raízes, com a criatividade e com a emoção genuína que nos conecta como povo. Em meio a tantas influências globais, ela permanece como uma linguagem capaz de traduzir sentimentos universais de forma profundamente brasileira, delicada, intensa e autêntica.

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